Por Otavio Fattori
Sustentabilidade Interior é uma questão subjetiva. Trata-se de um estado de Ser, onde o ambiente interior torna-se habitável, comprazível e harmonioso.
Nosso sistema de produção de intenções, sentimentos, pensamentos, emoções e ações perfazem um ciclo fechado, renovável, sem desperdício de energias e sem resíduos poluentes.
Sustentabilidade Interior requer auto-educação; e é justamente esse processo que as práticas citadas a seguir referenciam.
A primeira prática é a da auto-percepção:
– Perceber a si mesmo, onde o “si mesmo” significa intenções, sentimentos,pensamentos, emoções e ações;
– Exercitar a percepção das suas primeiras e segundas intenções com tudo;
– Estar atento a sua intuição que orienta o caminho a seguir;
– Observar o diálogo interior (a mente fala e a consciência escuta);
– Se dar conta do processo bioquímico das emoções no corpo;
– Perceber as ações e reações que temos a todo instante, em relação a tudo e a todos.
A segunda prática é a da auto-responsabilidade:
– Responsabilizar-se por todas as coisas que ocorrem na própria vida;
– Compreender a lei universal de causa e efeito;
– Saber que não somos responsáveis pelas ações e reações das outras pessoas, nem pelos fatos externos e fora de nosso controle, mas que somos plenamente responsáveis pelo que pensamos e sentimos em relação a eles, e isso sim, é que molda as experiências de nossas vidas.
A terceira prática é a da automotivação:
– Exercitar o poder da vontade para mudar aquilo que pode ser mudado;
– Manter o otimismo em relação aos motivos que movem as ações;
– Desenvolver a própria força de transformação e de criação da realidade.
A quarta prática é a do auto-aprimoramento:
– Efetivamente colocar em prática a força de transformação e criação da automotivação;
– Buscar ferramentas próprias para auxiliar nesse processo (internas e externas);
– Estabelecer um real comprometimento consigo mesmo.
A quinta prática é a da autodisciplina:
– Manter a firmeza de intenção e perseverar no propósito da mudança;
– Focar as energias e direcionar as ações para se manter honrando a intenção original;
– Ser professor de si mesmo.
A sexta prática é a da autoconsciência:
– Estar consciente de todo esse processo ocorrendo consigo mesmo;
– Ter uma visão cada vez mais ampla da própria vida;
– Desenvolver a lucidez e enxergar a sutileza das coisas e dos processos da existência.
E, por fim, a sétima prática é a do autodomínio:
– Ser mestre de si mesmo;
– Exercer o livre-arbítrio consciente com plena responsabilidade;
– Poder escolher sabiamente intenções, sentimentos, pensamentos, emoções e ações;
– Alimentar conscientemente o equilíbrio e a paz interior.
“Quando falamos em sustentabilidade, estamos falando em ampliação da consciência”.
Neste sentido, a Sustentabilidade Interior se torna um processo a ser vivenciado, uma experiência evolutiva, um caminho a ser percorrido, uma busca a ser empreendida. É um meio de manter a Vida acontecendo dentro de nós mesmos.
Sustentabilidade Interior: Respirar, Sentir e Ser.
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